sexta-feira, 8 de junho de 2012

Saiba mais sobre os mecanismos da mediunidade


Mediunidade não é criação do Espiritismo, segundo estudiosos da doutrina dos espíritos, ela sempre existiu, passando por diversas fases. No oriente antigo: Egito, Pérsia, Babilônia, na Síria, mais tarde no Ocidente, Grécia e Roma, a presença de magos, Pítons, Pitonisas, se transformaram em profetas, ou seja, aquele que conhece o futuro por intermédio de meios paranormais. No Egito a mediunidade num caráter mais amplo, a comunicação com as almas dos antepassados e na Grécia, conselheiros dos reis.

Segundo Antonio Carlos Laferreira, médium, na idade média, o conceito sobre mediunidade foi caracterizado como intervenção demoníaca e, a partir do século VI, os médiuns denominados: feiticeiros, passaram a ser perseguidos, mas mantiveram a voz e passaram a gritar sobre os abusos da religião, a intolerância sacerdotal e adulteração do pensamento de Cristo.

Ressalta o médium que foi nesse momento que apareceram vozes credenciadas na mediunidade gloriosa como: Francisco de Assis, Joana D’Arc, Tereza D´Avila e muitos outros, oferecendo a confirmação que o Homem não é apenas um punhado de carne e ossos, mas é ser imortal, que segue na direção de ampliar sua própria consciência.


Antonio Carlos esclarece que foi Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, que melhor penetrou na profundidade do fenômeno mediúnico, no tratado que se chama O Livro dos Médiuns, onde afirmou que “toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao Homem. Por isso mesmo, não constitui privilégio e são raras as pessoas que não há possuem pelo menos em estado rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos médiuns. Usualmente, porém, essa qualificação se aplica somente aos que possuem uma faculdade mediúnica bem caracterizada, que se traduz por efeitos patentes de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva”.

O médium afirma que é importante diante de sensações, buscarmos o discernimento na avaliação, com o bom senso que nos ensina Kardec, que o processo de ligação mediúnica se estabelece pela vibração, onde um emite, outro recebe, como exemplo: nossos meios de rádio e TVs, uma estação emissora de raios (ondas) necessitando de uma antena receptora.
Algumas definições:
Médium – quer dizer medianeiro, intermediário, ponte entre os dois lados da vida.
Mediunidade – é a faculdade pela qual se estabelecem as relações entre o Homem e Espíritos.

Desenvolvimento – não é um poder oculto que se possa desenvolver através de práticas ritualísticas. Desenvolve - se naturalmente nas pessoas de maior sensibilidade para a captação mental e sensorial de coisas e fatos do mundo espiritual. Quando se manifesta na área intelectual pode apresentar na criatura, estados de aparente alucinação: auditiva, visual, medos, ansiedades, fenômenos claustrofóbicos, medos injustificados como da morte, do relacionamento com pessoas, do banho, como extrapola o fenômeno das sensações normais, é natural que causa certas manifestações e sensações de mal estar. Na área física, ruídos ininteligíveis, pancadas inesperadas, sensação de presença agradável ou não. 

Quando no sono, as sensações dos voos, dos pesadelos.

Necessidades:
  • ·         Estudo (Não esquecer as obras básicas);
  • ·         O exercício do bem;
  • ·         Reformulação Íntima;
  • ·         Requisitos para segurança mediúnica:
  • ·         Equilíbrios – conflitos dificultam percepção
  • ·         Conduta – austeridade moral
  • ·         Concentração – meditar é o caminho
  • ·         Oração – Traz serenidade
  • ·         Humildade
  • ·         Amor


 Antonio Carlos Laferreira - Nefrologista, escritor, autor do livro "Só o amor pode nos transformar", Dirigente da Fraternidade Cristo Redentor em Itaquera – São Paulo e apresentador do programa Fraternidade pela Rede Boa Nova de Rádio.

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